John Steinbeck (1902-1968), escritor americano de livros hoje considerados clássicos, como As Vinhas da Ira, que retrata toda tristeza e amargura da era da Grande Depressão, falando da situação dos trabalhadores agrícolas que migravam pelo país em busca de trabalho, e A Leste do Éden, sobre o relacionamento de um fazendeiro e seus dois filhos.

Ele foi ganhador do Prêmido Nobel de Literatura em 1962 “por seus escritos realistas e imaginativos, combinando-os com humor compreensivo e percepção social aguçada“.
Abaixo John Steinbeck fala brevemente sobre a mágica de escrever e o medo.
Se existe uma mágica em escrever, e eu estou convencido de que existe, ninguém nunca conseguiu reduzir isso a uma receita que possa ser passada de uma pessoa para outra. A formula parece estar no desejo dolorido que o escritor tem de transmitir algo que ele acredita ser importante para o leitor. Se o escritor tem esta vontade, ele pode, ás vezes, mas nem sempre, achar uma maneira de o fazer. Você deve perceber a excelência do que faz uma estória boa e os erros que fazem uma estória ruim. Porque uma estória ruim nada mais é do que uma estória ineficaz. Não é muito difícil julgar uma estória depois de escrita, mas mesmo depois de muitos anos começar a escrever uma estória me deixa morrendo de medo. Arrisco até dizer que o escritor que não sente medo não esta ciente da majestade do meio [a escrita].
John Steinbeck (The Writer’s 1963 Yearbook)
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