Philip K. Dick nasceu em 16 de dezembro 1928. Sua irmã gêmea faleceu algumas semanas após o nascimento prematuro de ambos, um fato que afetou a vida de Dick e que o levou a usar o tema do “gêmeo fantasma” em seus livros.
Seus pais se divorciaram quando Dick tinha 5 anos e após uma batalha judicial, ele acompanhou a mãe quando ela se mudou para Washington, D.C.
De volta a California em 1938, ele começou a se interessar por ficção cientifica lendo revistas como Stirring Science Stories. Dick ingressou na Escola Berkeley, onde permaneceu até 1945. Após a formatura, ele brevemente freqüentou a Universidade da Califórnia, em Berkeley, onde recebeu uma demissão honrosa em 01 de janeiro de 1950.
Dick vendeu sua primeira história em 1951, e a partir dai passou a escrever em tempo integral. Porém os anos 50 foram uma época difícil e ele uma vez lamentou: “Não consigo nem pagar as multas dos livrso atrasados da biblioteca”.
Apesar de publicar quase que exclusivamente no gênero da ficção científica, Philip K. Dick sonhava com uma carreira na literatura americana mainstream. Ele chegou a produzir uma série de livros convencionais na década de 50, mas viu seu sonho desmoronar em janeiro de 1963, quando a Agência Literária Meredith Scott retornou todos os seus romances tradicionais não vendidos.
Dick explorava temas filosóficos, sociológicos, políticos e metafísicos em seus livros, onde quase sempre empresas monopolistas, governos autoritários e estados alterados de consciência apareciam.
Posteriormente o foco temático refletiu seu interesse em metafísica e teologia. Ele muitas vezes se valeu de suas experiências pessoais para abordar o abuso de drogas, a paranóia, a esquizofrenia e experiências transcendentais, principalmente nos romances A Scanner Darkly e VALIS.
Segundo o próprio escritor:
Além dos 44 romances publicados, Dick escreveu cerca de 121 contos, a maioria dos quais foram publicadas em revistas de ficção científica durante sua vida. Philip K. Dick passou a maior parte de sua carreira em quase pobreza, apesar de que seus trabalhos seriam a base para filmes de extremo sucesso, incluindo o clássico Blade Runner, O Vingador do Futuro, A Scanner Darkly, Minority Report e The Adjustment Bureau.
Em 2005, a revista Time nomeou o livro Ubik um dos cem maiores romances em língua inglesa publicado desde 1923. Em 2007, Dick tornou-se o primeiro escritor de ficção científica a ser incluído na The Library of America series.
No final de Novembro de 2015, estreiou a série O Homem do Castelo Alto. Baseada no livro de Philip K. Dick de mesmo nome, ele apresenta um cenário sombrio: a Segunda Guerra Mundial foi vencida pelos Nazistas. O mundo vive sob o domínio da Alemanha e do Japão. Os negros são escravos. Os judeus se escondem sob identidades falsas para não serem completamente exterminados. E mais uma vez ele pergunta: “O que é a realidade, afinal?”
Para ler o review da nova série no New York Times (em inglês), clique aqui.
Em 17 de fevereiro de 1982, Dick contatou seu terapeuta queixando-se de um problema de visão e foi aconselhado a ir a um hospital imediatamente, mas não o fez. No dia seguinte ele foi encontrado inconsciente no chão de sua casa, depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral. No hospital, ele sofreu outro AVC. Cinco dias depois, em 02 de março de 1982, ele foi desligado do suporte que o mantinha vivo e faleceu.
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